Alho: Pra que serve e como usar

Veja os benefícos do Alho:
  • Usado na culinária como tempero em geral;
  • Contém vitaminas A, C, B6 e B1;
  • Minerais: Selênio, Manganês, Ferro, Magnésio, Fósforo, Cobre e Potássio;
  • Fortalece o sistema imunológico;
  • Combate resfriados;
  • Ação desintoxicante;
  • Ajuda no controle da glicose no sangue;
  • Combate vermes (tomado com leite ou limão);
  • Alivia a congestão nasal.
O Alho, além de ser um excelente tempero na culinária é também um grande aliado como medicamento caseiro.
Alguns estudos já demonstram que o alho é um grande coadjuvante na prevenção e combate a diversos tipos de cancer, como de cólon, de ovário, laringe, mama e rins.
O Alho é muito usado para temperar carnes, arroz, feijão e tantos outros alimentos, sendo importante ressaltar que aqui o consumo de alho é recomendado na forma natural, em quantidades moderadas.

CHÁ DE LIMÃO COM ALHO (Modo de preparo)
Ingredientes:
  • 200 ml de água;
  • 1 limão com casca;
  • 4 dentes de alho descascado.
1) Numa panela coloque 200 ml de água, 1 limão com casca cortado em 4 partes e 4 dentes de alho descascados e picados;
2) Leve a panela ao fogo e deixe ferver por 5 minutos;
3) Desligue o fogo e deixe a panela tampada até esfriar;
4) Após coar coloque em uma xícara e se preferir adoce com uma colher de mel.
Advertências:
- Tome apenas uma xícara por dia (150 ml) e não mais do que uma semana.
- No caso de reações adversas deste chá suspenda imediatamente o seu uso e procure um atendimento especializado;
- CONTRAINDICADO PARA PESSOAS COM PRESSÃO BAIXA;
- Pessoas em tratamento com outros medicamentos, menores de 12 anos, gestantes e lactantes devem consultar seu Médico antes de tomar o chá;

Para outros tipos de uso do Alho veja abaixo as Orientações e Advertências da Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Tratamento com Cápsulas ou Tinturas:
- Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos.
- Uso contraindicado para pessoas que apresentam hipersensibilidade aos componentes da formulação.
- Ao persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado.
- Uso não recomendado durante a lactação.
- O uso da preparação de tintura ou alcoolatura é especialmente contraindicado para gestantes, lactantes, alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação.
- Se os sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado.
- O consumo de alho pode aumentar o risco hemorrágico durante e após cirurgias. Suspender o uso sete dias antes de cirurgias.
- O uso concomitante com medicamentos antiagregantes plaquetários, tais como ácido acetilsalicílico e varfarina, pode aumentar o tempo de sangramento.
- A ingestão de Alho e seus derivados em jejum pode ocasionalmente causar pirose, náusea, vômitos e diarreia.
- O odor de alho exalado pela pele e pela respiração pode ser perceptível (WHO, 1999; BLUMENTHAL et al., 2000).
- O uso concomitante com medicamentos antirretrovirais inibidores da protease tais como saquinavir, pode levar a falhas na terapia antirretroviral e possível resistência a esses fármacos.
- A coadministração com atorvastatina pode aumentar a meia vida desse medicamento devido a inibição da CYP3A4 (MAZZARI & PRIETO, 2014).
- O consumo de Alho pode potencializar o efeito diurético da hidroclorotiazida (ASDAQ & INAMDAR, 2009).
- O aumento da biodisponibilidade de alguns fármacos anti-hipertensivos, como o captopril, pode ocorrer (ASDAQ & INAMDAR, 2010). Além disso, pode diminuir a efetividade da clorzoxazona por induzir o seu metabolismo (BRASIL, 2017).
- Pode provocar hipotensão arterial em paciente que faz uso de anti-hipertensivos (PEREIRA et al., 2014).
- Em altas doses pode provocar náuseas, desconforto gástrico e/ou esofágico (PEREIRA et al., 2014).
- Reações alérgicas foram relatadas, principalmente na forma de dermatite e erupção cutânea (PEREIRA et al., 2014).
- O uso crônico em doses excessivas de alho pode resultar na diminuição da produção de hemoglobina e lise de eritrócitos (PEREIRA et al., 2014).
- Não utilizar em doses acima das recomendadas. Em caso de aparecimento de eventos adversos, suspender o uso do produto e consultar um médico.


Referências
Agência Nacional de Vigilância Sanitária(ANVISA) Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 2ª edição, 2021.
- ASDAQ, S. M.; INAMDAR, M. N. The potential for interaction of hydrochlorothiazide with garlic in rats. ChemicoBiological Interactions, v. 9, p. 181-472, 2009.
- ASDAQ, S. M.; INAMDAR, M. N. Potential of garlic and its active constituent, Sallyl cysteine, as antihypertensive and cardioprotective in presence of captopril. Phytomedicine, v. 17, p. 1016-1026, 2010.
- BLUMENTHAL, M.; GOLDBERG, A.; BRINCKMANN, J. Herbal medicine: expanded Commission E monographs. Austin: American Botanical Council, 2000. - - BRASIL. Bula padrão ao profissional de saúde de Allium sativum. Disponível em: . Acesso em: jun. 2017.
- CARVALHO, J. C. T. Fitoterápicos anti-inflamatórios: aspectos químicos, farmacológicos e aplicações terapêuticas. Ribeirão Preto: Tecmedd, 2004.
- EMA, European Medicines Agency. Community herbal monograph on Allium sativum L., bulbus. London: Committee on Herbal Medicinal Products (HMPC), 2017. Disponível em: < https://www.ema.europa.eu/en/documents/herbal-monograph/final-european-union-herbal-monograph-allium-sativuml-bulbus_en.pdf>. Acesso em: 26 out. 2020.
- HEALTH CANADA. Drugs and Health Products. Natural Health Products Ingredients Database [2008]. Disponível em: . Acesso em: 15 jul. 2016.
- MAZZARI, A. L. D. A; PRIETO, J. M. Herbal medicines in Brazil: pharmacokinetic profile and potential herb-drug interactions. Frontiers in Pharmacology, v. 5, 2014.
- PEREIRA, A. M. S.; BERTONI, B. W.; SILVA, C. C. M.; FERRO, D.; CARMONA, F.; CESTARI, I. M.; BARBOSA, M. G. H. Formulário fitoterápico farmácia da natureza. 2. ed. Ribeirão Preto: Bertolucci. 2014. 407p.
- RIED, K.; FRANK, O. R.; STOCKS, N. P. Aged garlic extract reduces blood pressure in hypertensives: a dose–response trial. European Journal of Clinical Nutrition, v. 67, n. 1, p. 64-70, 2013.
- WANG, H.; YANG, J.; QIN, L.; YANG, X. Effect of garlic on blood pressure: A Meta-Analysis. The Journal of Clinical Hypertension, v. 17, n. 3, p. 223-31, 2015. WHO, World Health Organization.
- WHO monographs on selected medicinal plants. Geneva, Switzerland: World Health Organization, v. 1, 1999.

Plantas medicinais e seus possíveis benefícios no enfrentamento da Covid-19 [recurso digital] / Isabella Macário Ferro Cavalcanti (Coordenadora do Projeto Educa Coronavírus) ̶ 1. ed. Vol. 6 ̶Belém: Rfb Editora, 2020.
- Modo de Acesso: www.rfbeditora.com. ISBN: 978-65-991751-7-6. DOI: 10.46898/rfb.9786599175176. Faz parte da Coleção Educa Coronavírus. 1. Covid-19. 2. Plantas Medicinais. 3. Pesquisa. 4. Estudo. I. Cavalcanti, I. M. Ferro. II. Mesquita, G. Freitas. III. Souza, J. Barbosa. IV. Anjos, K. R. Barbosa. V. Bezerra, M. H. Anjos. VI. Morais, M. N. Aguiar. VII. Sales, S. G. Santos. VIII. Medeiros, S. M. F. R. Santos. IX. Silva, T. Fonseca. X. Silva, T. Soares. XI. Título.
- Manual de Plantas Medicinais. Cirilo, Vunibaldo Korbes, Editora ASSESOAR. Maio de 1990.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Gengibre: Pra que serve e como usar

Limão e Chá de limão: Como tomar e fazer o chá